Olá pessoal!
Estamos aqui para analisar o jogo mais esperado do ano: Assassin's Creed 3! O jogo saiu ontem e já temos novidades sobre cada aspecto do game, você não pode deixar de conferir as novidades que preparamos para esta análise!
Estamos aqui para analisar o jogo mais esperado do ano: Assassin's Creed 3! O jogo saiu ontem e já temos novidades sobre cada aspecto do game, você não pode deixar de conferir as novidades que preparamos para esta análise!
Apresentado como sendo um jogo inovador e ao mesmo tempo conservador, Assassin's Creed 3 foi prometido como um dos melhores jogos da série, ultrapassando até mesmo o renomado Brotherhood e o não menos excelente Revelations. Mas será que foi isso que aconteceu?
Antes de mais nada, vamos começar a contar um pouco da história do game, sem spoilers, em geral. Pois afinal todos queremos saber como a nova saga de Desmond Miles começou não é mesmo?
O jogo começa com uma introdução à nova história. Ao final do jogo anterior, o Assassin's Creed Revelations, Desmond descobre o local para algo desconhecido construídos pelos seres de outrora, porém uma das coisas mais irritantes é que a cutscene acaba ai :(
Mas não tema, durante o início do game, podemos ver que Desmond entra nesta caverna, mas para qual motivo? Bom, a resposta é simples, tudo o que vimos agora são pistas deixadas por Juno e sua trupe para nos alertar sobre o nosso fim do mundo, e a data para este evento não poderia deixar de ser 21/12/2012 claro! A UbiUbi se aproveitou muito bem desta data para lançar seu jogo com um tema apocalíptico bem interessante, embora o jogo em si não tenha nenhum traço deste tipo.
Após a primeira cena, que é o filme de introdução do jogo, apresentando os fatos que serão contados junto com a história de Desmond e tudo aquilo que estamos cansados de ouvir quando jogamos qualquer jogo da série, entramos no mundo do Animus. Após uma pequena cutscene animada controlada pelo próprio jogador, você guia Desmond até a entrada da caverna, onde você posiciona a maçã do Éden e então a porta se abre.
Após uma cena dramática onde Desmond desmaia ao ouvir a voz de Juno, você acaba entrando no Animus. Percebemos que o ambiente está bem diferente, mas vamos falar disso depois, primeiro vamos nos concentrar na história.
Você é levado para a Inglaterra dos anos 1700, jogando como Haythan Kenway, você deve estar se perguntando: Onde está o Connor? O que aconteceu?
Haytham Kenway |
Sim, você não começa jogando com Connor, e sim com seu pai, este "prólogo" do jogo foi uma das sacadas mais interessantes da Ubisoft até agora, jogando com um personagem antes do personagem principal para poder entender melhor a história.
Após uma série de fatos e pfigurões da história como Ben Franklin e George Washington, você acaba conhecendo uma nativa americana de nome Ziio, que será a mãe de Connor. O prólogo dura apenas 3 sequencias de DNA e acaba tão cedo como começa, e ai você já é teletransportado para 5 anos mais tarde, quando Connor é uma criança e vê seu vilarejo pegando fogo, impossibilitado de fazer qualquer coisa enquanto vê sua mãe morrer por entre as chamas.
Isto nos dá o nosso motivo de luta para o herói, e ainda mais mistérios pelo jogo.
Bom, uma das coisas principais que podemos notar no novo game é o rosto. Toda a HUD e o layout mudaram drasticamente, com a desculpa de uma "atualização de software" você é levado a um mini tutorial explicando sobre algumas coisas da nova tela.
Como você pode ver na imagem acima, os controles também mudaram. Agora os únicos botões são o A e o B (no Xbox) ou o O e o X (no PS3), ao invés de vários como Y, X e etc. Isso deu uma limpada no layout do controle e facilitou um pouco a jogabilidade, eu disse um pouco...
Outra coisa que também mudou foi o menu, agora ele é dividido por categorias e contem diversas coisas diferentes separados entre o Start e o Select(ou Back).
O menu de armas também mudou, ele continua no mesmo botão, porém agora ao iniciá-lo você não mais tem o jogo pausado e uma telinha surge no meio do game, mas sim uma nova tela pausa o jogo e te leva para um menu completamente diferente.
Menu de armas |
Uma infinidade de armas novas foram adicionadas ao game, aumentando ainda mais as possibilidades de ataques e execuções. Sem falar também na possibilidade de caçar seu alimento plantando armadilhas e iscas em diversos lugares das, também novas, florestas.
Dentre estas muitas inovações, a que mais puxou o RPG do game a um nível elevado foi o LockPick, ou o arrombamento de fechaduras, para pegar os tesouros dos baús agora é necessário arrombá-los, e não simplesmente abrí-los. Isso deixou o game com mais cara de RPG do que de Aventura.
Em geral, a Ubisoft prometeu um jogo mais difícil, mais bonito, mais rápido, mais interativo e mais dinâmico. Ela não fugiu muito do prometido, porém há algumas coisas que valem serem ditas.
Assim como prometido, os gráficos do jogo melhoraram infinitamente, efeitos de sombra, luz, física, gravidade e tudo mais estão mais perfeitos, sendo que, utilizando um engine melhorado da própria série, os designers e programadores conseguiram dar mais vida e mais ambiência ao cenário, ou melhor, aos cenários.
Diversos novos movimentos de escalada e corrida foram adicionados, assim como também variações de claro, escuro, neve e etc mudando a forma como o personagem se comporta em cada tipo de ambiente.
Neve no jogo |
As câmeras do jogo estão em uma posição boa também, embora percebe-se que em outros jogos da série, como o Revelations, ela fosse melhor e mais distanciada, porém a utilização de uma câmera mais próxima tem como objetivo facilitar os novos meios de assassinato, o que nos leva à mais um parágrafo.
Com novas armas o que não poderia faltar era a criatividade para matar todos os NPC's do jogo. Agora é possível se esconder em cantos de caixas ou paredes e assoviar para que os guardas venham até você e você possa fazer um novo tipo de assassinato incógnito. O assovio também é possível enquanto escondido dentro de carrinhos de feno, o que, em minha opinião, foi uma das melhores adições do game.
Outro aspecto interessante é o meio como você se locomove por diversos lugares do game, podendo agora escalar árvores nas florestas das redondezas, tornando assim sua vida muito mais fácil e com uma infinidade de maneiras de locomoção.
Escalando árvores |
O jogo também cumpriu outro quesito da Ubisoft, ele ficou mais rápido e mais dinâmico, tudo acontece em frações de segundo e você tem que ter uma boa percepção para poder achar o lugar correto para se esconder na hora certa, assim você não pode correr o risco de ser encontrado e, muito menos, pego.
Novos lugares para se esconder também apareceram, algumas missões, ainda mantendo o esquema de objetivos opcionais e obrigatórios, pedem para que você se esconda ou esconda corpos em lugares específicos do mapa, outras no entanto pedem para que você sequer mate um guarda.
O game também ficou mais difícil, mas isto eu vou explicar melhor na outra seção, pois é algo que tem prós e contras... Os prós são que além de você poder matar mais guardas, a cada loot dos cadáveres você tem a chance maior de encontrar mais coisas para vender e ganhar librar para poder comprar outras coisas, sem falar na diversão e no treino para matar todo mundo bem rápido sem ser pego!
Como já foi dito, uma infinidade de novas armas foi adicionada ao jogo, agora todos os guardas possuem mosquetes e você também possui armas, as vezes um ou dois Trabucos que podem ser usados para a batalha ou para chamar atenção. Outras adições foram o Tomahawk, que é o machado de Connor, o arco e flecha tradicional, uma arma chamada Rope Darts, que é uma espécie de dardo com corda, e etc.
Uma das armas do game |
A história do jogo é precisa e bem contada, sem falar que os menus são muito bem organizados e as missões são simples de entender, toda essa parte de interatividade de Minimap e jogador ficou muito boa, embora ainda sim você não consiga desbravar algumas partes sem antes explorar o mapa, pois o mesmo vem todo coberto.
O game também deu uma boa evoluída no que diz respeito à realidade, assim como eu disse no primeiro paragrafo desta seção, a engine do jogo foi melhorada juntamente com o motor gráfico, se bem que muitas partes de design não se encaixam no contexto, porém as texturas ficaram mais leves e são carregadas mais rapidamente evitando load screens.
- O jogo está muito mais bonito;
- Engine melhorado, gravidade, luz, sombra e outros aspectos estão mais reais;
- Novos movimentos;
- Novas armas;
- Menus organizados;
- História coesa e profunda;
- Quase sem LoadScreens;
- Mais dinâmico;
- Mais interativo;
- Novos mapas e lugares;
- Itens de cenário agora também podem ser usados;
- O jogo está mais difícil.
Eu estou começando a perceber uma certa proporcionalidade nestes novos jogos que estão saindo. O fato é que quanto mais gráficos tem um jogo, pior é sua jogabilidade, temos, por exemplo, dois exemplos de jogabilidade: Borderlands II e Darksiders II, ambos são jogos com poucos gráficos, e agora temos um jogo com sérios problemas de jogabilidade, o AC3.
Não é devido ao fato de que o game usa poucos botões, mas sim ao fato de que os comandos as vezes ficam um pouco loucos, as vezes executando ações que você não pediu ou as vezes não executando absolutamente nada.
Dentro de uma loja do game |
Outro grande problema do jogo é em relação à animações. Algumas delas não funcionam direito e acabam deixando o personagem se locomovendo um tanto quanto, estranho... Neste quesito todos os outros jogos da série se saíram melhor, assim como em jogabilidade.
A repetição de frases é comum na maioria dos jogos, especialmente nos NPC's com AI, como, por exemplo, cidadãos e outras coisas. Porém diferentemente dos demais games da série, neste daqui a repetição é absurdamente grande, você ouve a mesma frase as vezes 4 vezes seguidas.
O posicionamento de câmeras é outro problema que devemos nos atentar. As vezes as câmeras estão exatamente onde queremos, porém as vezes ela fica totalmente longe, muitas das vezes o personagem inimigo não aparece nela, você tem que usar seu "instinto assassino".
A tela de armas também é um grave problema, ao invés de apenas pausar o jogo e abrir rapidamente só para uma troca de arma, ela pausa o game, deixa sua tela toda preta e por fim abre uma tela de menu completamente diferente, o que demora muito tempo se for comparado com os outros jogos da série, que você podia ficar abrindo e fechando a tela de armamentos para uma troca rápida e efetiva de armas.
A HUD deste game também não é a melhor de todas, a Ubisoft tentou fazer algo "moderno", porém não ficou muito bom, itens escondidos ou sem explicação nenhuma, cores que não tem nada a ver, telas e mais telas atrás uma da outra. Não que não tenha ficado bonito, ao contrário, o HUD está maravilhoso, porém pouco funcional e demorado, para trocar de arma você perde ai no minimo uns 30 segundos.
O jogo está bem mais complicado, como foi dito nos prós, o game ficou prometido de ser mais difícil e ele cumpriu sua promessa em missões e em alguns outros lugares, porém o exagero de guardas para assegurar que a cidade está segura é demais. Durante os outros jogos da série chegávamos a ter no máximo 6 homens de uma só vez, neste game podemos encontrar até 15 em uma única patrulha, o que deixa os combates e as missões muito mais complicadas, e também dificulta sua vida no jogo.
Vejam a quantidade de guardas ao fundo |
Uma consequência do jogo estar muito realista é o fato de que agora, para recarregar as armas, como são mosquetes e trabucos, levamos muito mais tempo, isto torna o as armas de fogo um tanto que inúteis, pois é muito mais fácil sacar uma espada e matar 10 guardas em 10 segundos do que sacar uma arma e matar 1 guarda a cada 10 segundos, que é mais ou menos o tempo de carregamento do mosquete. Isto matou todas as possibilidades de um kill rápido com armas de fogo, sem falar que elas acabaram por se tornar apenas grandes espadas que atiram.
Uma das técnicas encontradas pelos jogadores é usar um mosquete para matar um mosqueteiro e pegar seu mosquete do chão para evitar ficar recarregando a arma, pois agora temos que recarregar manualmente. Isto é muito mais rápido do que ficar recarregando toda hora e esperando cerca de 10 segundos por tiro.
- Jogabilidade terrível;
- Controles não respondem direito;
- Animações estranhas algumas vezes;
- Bugs em alguns momentos;
- Guardas, Guardas everywhere!;
- Armas recarregam muito devagar;
- Tela de troca de armas abre uma loadscreen;
- HUD confusa com itens "obscuros";
- Problemas com repetição de IA;
- Câmeras, muitas vezes deixam o seu "instinto assassino" falar mais alto.
Bom, as primeiras impressões sobre este jogo não foram as melhores, mesmo para fãs da série, fica difícil acreditar que algo assim possa ter saído, porém com tempo de jogo você se acostuma a alguns erros comuns do game e acaba relevando, o que torna este jogo muito especial, pois é o jogo que dá fim a nossa amada história do Desmond Miles e nos coloca jogando novamente em um possível AC4 com outro jogador.
Apesar de todos os defeitos, ainda sim temos um bom momento de diversão e conseguimos ouvir uma das melhores histórias já contadas.
Então acho que a resposta é sim, você que já tem todos os jogos da série não vai querer perder o último não é mesmo?
- Gráficos: 9
- Jogabilidade: 7.8
- Som: 8.9
- História: 10
- Diversão: 10
- Média: 9.1
Mais um jogo sai do forno MMO's para uma boa análise, AC3 vai ficar na história por ser um dos games que mais causou polêmicas entre os jogadores sobre diversos assuntos, desde o nome do personagem até como seria a história do jogo. Alguns deram sugestões, outros criaram concepts, mas o que importa é que agora temos uma bela série em nossas mãos e não vamos deixá-la escapar assim tão facilmente.
Para finalizar mais uma análise vamos deixar um recado e dizer que nesta semana estaremos postando outra análise de um dos jogos que também foi um dos mais esperados deste ano, Halo 4 chega no MMO's Place, veja o que gostamos e o que não gostamos nele!
Até mais!
"MMO's Place: seu ponto mmo"
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